Esquema Elétrico Toyota Hilux 3.0 D4-D – Denso 1KD-FTV (2013–2015)

Neste artigo, você encontrará o esquema elétrico da injeção eletrônica da Toyota Hilux 3.0, equipada com o motor 1KD-FTV, sistema Denso i-ART Euro 6, utilizado entre os anos de 2013 a 2015.

Esse diagrama é especialmente útil para diagnósticos relacionados ao sistema de alimentação da turbina (turbo compressor), à válvula de controle da geometria variável (VGT) e ao sensor de pressão do rail. Esses componentes costumam apresentar falhas devido a rompimentos ou oxidação nos fios, principalmente nas regiões próximas à bateria ou ao trilho comum (Common Rail).

Esquema elétrico do sistema de injeção

Esquema elétrico do módulo dos injetores

Componentes em destaque no esquema:

  • Módulo de injeção ECU Denso i-ART

  • Sensor de pressão do Rail (Fuel Rail Pressure Sensor)

  • Atuador da geometria variável da turbina (VGT Solenoid)

  • Sensor de temperatura do combustível

  • Sensores de fase e rotação (CKP/CMP)

Problemas comuns nesse sistema incluem:

  • Luz de injeção acesa no painel (check engine)

  • Falta de potência em acelerações

  • Códigos de falha como P0046, P1251 ou P1229

  • Barulho excessivo no motor em baixa rotação

  • Dificuldade na partida a quente

Esses sintomas muitas vezes estão relacionados a problemas no chicote elétrico, e não necessariamente aos sensores ou atuadores em si.

Como usar o esquema para testes:

Com o auxílio do diagrama, você poderá localizar os pinos corretos na ECU e testar os componentes com multímetro.

Por exemplo, para testar o sensor de pressão do rail:

  1. Localize o fio de sinal correspondente no conector da ECU.

  2. Com o motor ligado e o sensor conectado, meça a tensão entre o fio de sinal e o fio de terra.

  3. A leitura deve variar entre 0,5V e 4,5V, dependendo da carga do motor.

  4. Caso a leitura esteja fora desse intervalo ou ausente, verifique a continuidade do fio, a presença de alimentação (5V) e a qualidade do aterramento.

Dica prática de campo:

Um problema recorrente observado em oficina é o rompimento interno dos fios do chicote, próximo à bateria. Mesmo que visualmente pareçam íntegros, esses fios podem estar partidos por dentro do isolamento. Por isso, ao realizar o diagnóstico, sempre teste a continuidade de cada fio até a ECU dobrando o chicote cuidadosamente para identificar quebras ocultas.

O esquema elétrico é uma ferramenta essencial para quem deseja fazer um diagnóstico preciso e evitar trocas desnecessárias de peças. Use este material com atenção e, sempre que possível, confirme os testes com ferramentas como scanner automotivo, multímetro e caneta de polaridade.

Se essa dica foi útil para você, compartilhe com seus colegas ou com quem trabalha com reparo automotivo. E não se esqueça de acompanhar nosso blog para mais conteúdos como este!


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